segunda-feira, junho 25, 2007

A Historia do Carro Abalroado - Episodio 2

Aqui ha um mes contei-vos a historia do meu belo carrito, abalroado a' porta de casa, numa bela madrugada. Eis que a historia teve felizmente uma evolucao muito positiva. Depois de ter passado um mes nas oficinas da Toyota, o bicho la retornou a' sua forma original, recauchutado de uma ponta a' outra. Diz quem ja o viu que esta como novo! O custo? Nao se sabe ao certo, mas ronda os 5000 euros. A mim, saiu-me do bolso apenas a franquia - 300 e tal euros - menos mau. Pela primeira vez senti que vale realmente a pena andar a pagar uma pequena fortuna por um seguro contra todos os riscos...

Ainda nao sei ao certo como se vai pronunciar a companhia de seguros do outro individuo, mas dava jeito que assumisse a culpa - sempre revia o dinheiro da franquia... mas com esta mafia das seguradoras, nunca se sabe muito bem o que pode acontecer.

Mas pronto. O pior ja passou. A maquina esta' pronta para mais umas voltas!!!...

quinta-feira, junho 21, 2007

Verao!

Hoje, no dia em que comeca oficialmente o Verao, esta recordacao:




Lembram-se? Anos 80. A serie era do mais piroso, mas este generico ficara para a historia.

Aproveitem o Verao!

segunda-feira, junho 18, 2007

Ocean's 13

Mais do mesmo. E' o que se pode dizer do novo filme de Stephen Soderbergh, Ocean's Thirteen, estreado aqui nos EU ha algumas semanas. E mais do mesmo nao significa que seja mau, uma vez que os outros dois filmes ja eram bons. Este sera' talvez o menos elaborado de todos os 3 tres filmes da serie, com o argumento mais fraco. Mas continua a ser um filme que entretem bastante e sem grandes preocupacoes, vai desenvolvendo a historia de mais um golpe quase impossivel.


Desta vez, Danny Ocean e seus muchachos decidem vingar-se de Willy Bank, um poderoso construtor de hoteis, depois de este ter traido a confianca de um dos membros do cla de Ocean. O plano e' muito simples - dar cabo da grande abertura do novo hotel de Bank, um mega-empreendimento no centro de Las Vegas. Um plano aparentemente impossivel, uma vez que por tras do mega hotel esta um avancadissimo sistema de seguranca, que o torna quase invencivel. Quase. Nao para estes rapazes.

O elenco volta a incluir os magicos de sempre - George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia, Don Cheadle, entre outros - ao mesmo tempo que acolhe Al Pacino (muito bom, mas um pouco subaproveitado) e Ellen Barkin (uma agradavel surpresa). O filme tem uma realizacao muito ao jeito se Soderbergh (nervosa e muito estudada) e tem cenas hilariantes, como a cena partilhada por Pitt e Clonney perante um episodio da Oprah. A banda sonora e' do melhor, tal como nos outrso dois filmes.

Enfim, e' um filme que se ve muito bem, entretem durante 2 horas, enchendo o ecra de muito estilo. Aqui fica o trailler, caso estejam na duvida.


domingo, junho 17, 2007

6.500

Domingo. Meio dia e meia. Toca o telemovel.

- Bom dia! Fala do Comerica Customer Assistance (Comerica e' o meu banco aqui nos Estados Unidos), para verificarmos um movimento na sua conta corrente, que aparenta ser fraudulento.
- What? How? But...
- O senhor autorizou uma compra na Apple Store no valor de 6.500 dolares?
- What? Eu? Nao, claro que nao!
- Tem a certeza? Nem o senhor nem nenhum membro da sua familia autorizou esta compra?
- Claro que tenho a certeza! Nem pensar, nao autorizei coisa nenhuma!
- Entao o senhor foi vitima de 'roubo de identidade'. Alguem usou o numero do seu cartao de debito para efectuar compras.
- Oh crap! Now what?
- Agora vamos proceder ao cancelamento desta operacao, bem como dos seu cartao e cheques. Tera' que contactar a sua agencia para a emissao de um novo cartao.

E foi assim que comecou o meu dia. Com a bela noticia de que alguem me tentou limpar da conta 6.500 dolares. Assim, just like that! Cenas destas nao me sao totalmente desconhecidas, mas nunca me tinha acontecido, nem a alguem que eu conheca. Sempre que faco compras na internet, fico com a pulga atras da orelha a pensar "E se o meu numero e' roubado?...". O mais engracado e' que creio que so' usei o cartao na net uma ou duas vezes - em sites 'aparentemente' seguros, com o belo do cadeado ca' em baixo e a comecar por https. Sera' que foi ai' que roubaram o meu numero? E' possivel. Mas existe outra teoria. Aqui os cartoes de debito (estilo multibanco) tambem podem ser usados para pagar contas, sem que seja preciso marcar codigo (num restaurante, por exemplo, basta assinar, tal como se de um cartao de credito se tratasse). Ou seja, muitas foram as ocasioes em que o cartao saiu da minha vista - abrindo oportunidades para que alguem mal intencionado pudesse tomar nota do numero, validade e codigo de seguranca, para o usar mais tarde.

Nao sei. Nunca vou saber como, quando e quem foi. So' sei e' que foi por pouco. Felizmente este banco tem um servico 24 horas que monitoriza as contas dos clientes, a' procura de situacoes 'estranhas' e telefona ao cliente para confirmar se a transaccao e' valida ou nao. Nao sei se isto existe em Portugal, mas devia ser mandatorio em cada banco. E' certo que em ultima instancia o cliente final e' responsavel pelo uso (e abuso) dos seus cartoes, mas da uma certa seguranca saber que existe alguem do outro lado a validar o que andamos a comprar.

Agora segue-se a parte chata de ir ao banco e comecar tudo de novo. Ate' la', sobram-me 28 dolares e 65 centimos na carteira.

sábado, junho 16, 2007

O fenomeno das Garage Sales

Todos nos ja passamos por este dilema - o de nao saber muito bem o que fazer com aqueles trastes velhos, que outrora prezamos e estimamos tanto, mas que agora nao fazem mais nada do que estorvar e ocupar o espaco que precisamos para outra coisa. Estes 'trastes velhos' como lhes chamei, podem ser tao variados como os livros que usavamos quando andavamos na primaria, o Spectrum onde jogamos os primeiros jogos, o aquario que so funcionou durante 3 meses, os discos de vinil dos anos 80, o chapeu de sol que levavamos para as ferias no Algarve, que agora so tem ferrugem, mas que insistimos em guardar nao se sabe muito bem porque. Isto porque ao longo da nossa vida nao fazemos mais do que 'acumular'. Acumulamos tudo. Guardamos tudo e mais alguma coisa, seja porque tem valor sentimental, porque pensamos 'Isto talvez ainda venha a ser util', ou simplesmente porque e' contra-natura deitarmos coisas fora, pelas quais tivemos que desembolsar algum dinheiro.

Resultado? Bem, quem tem uma garagem ou um sotao sabe bem do que estou a falar. E' para la' que vai tudo aquilo que ja' nao precisamos ou a que nao sabemos o que fazer. E por la' vai ficando. Passam-se semanas, meses, anos e continuamos a enviar para la' toda a especie de objectos. Ate' ficarmos sem espaco. Aqui comeca o grande desafio - em que nos vemos obrigados a desfazer das coisas, porque nao temos outra alternativa. E la' vamos remexer nos trastes. O seu destino final e' normalmente um de dois possiveis - ou vao fora, ou perguntamos se alguem os quer (ou seja, pedimos voluntarios para ficarem com os nossos trastes).

Ora, os americanos tem uma maneira muito sui generis de lidar com o drama de se desfazerem das coisas. Chegada a Primavera, todos, ou quase todos, fazem as suas Spring Cleaning, que e' como quem diz, 'Ora deixa ca' limpar esta casa, que isto durante o Inverno acumula-se muita treta!'. Feitas as limpezas, la se encontram os tais objectos que ja' nao se quer. Mas em vez de os deitar fora ou de os dar, aqui vendem-nos, nesses acontecimentos tao tipicos que sao as Garage Sales! Uma garage sale mais nao e' do que abrir a nossa garagem ao publico, dispondo os nossos objetos como se de uma loja se tratasse, esperando pelas vitimas (os seja, os clientes) dispostas a levar os nossos trastes com elas. No fundo, e' como organizar uma feira da ladra no quintal, em que sao os unicos feirantes e em que a mercadoria, em vez de ser roubada, esta' apenas gasta e usada. Mas nao pensem que a coisa e' feita ao acaso. Nao - todo o evento e' levado a serio e planeado com rigor. So para terem uma ideia, normalmente existem varios sinais (tabuletas e placas) que indicam o sitio onde decorre a venda. Nao ha que enganar - e' so seguir as setas.

Diz quem ja fez uma destas coisas, que o negocio poder ser rentavel. Dependendo do estado das coisas que se pretende vender, a coisa pode render uns valentes 500$, o que convenhamos e' muito bom, quando o que afinal se pretende e' que outros fiquem com os nossos trastes. Entao e o que fazem com o que nao conseguem vender?, perguntei. Damos ao Salvation Army, responderam-me (acho que e' uma especie de Caritas aqui do sitio). Ou seja, no fundo, os americanos nisto sao mais espertos do que nos - ANTES de se desfazerem das coisas da maneira mais imediata (dando-as ou deitando-as foras), experimentam sempre vende-las, na tentativa de ver se alguma alma penada que delas precise.

Perguntam voces: 'E tu, ja foste a alguma?'. Ja'. Mas nao comprei nada. Chamem-me o que quiserem, mas tenho um 'que' contra comprar coisas usadas de pessoas que nao conheco. Cada maluco com a sua mania - eu tenho esta. Nao me importo de aceitar ou comprar coisas de pessoas que conheco, mas de desconhecidos... you never know! Mas achei piada a' coisa - fui numa de ver e apreciar o evento. Quem comigo foi comprou um aquario com as traquitanas todas por 10$ e mais de 200 bolas de golfe por 25$.

Autenticas bargain, que e' como quem diz pechinchas! Talvez. Eu prefiro os malls.

terça-feira, junho 12, 2007

Nelly Furtado - in Concert

Ontem foi dia de concerto aqui por estes lados - Nelly Furtado trouxe a Detroit, mais propriamente a' Detroit Opera House, a sua digressao Get Loose, baseada no seu mais recente album, Loose. Confesso que ir a um concerto da Nelly Furtado nao era das coisas mais imediatas que me passariam pela cabeca. Mas como tinha comprado o seu ultimo trabalho e tinha gostado bastante, pensei 'Olha! Ate e' capaz de nao ser ma' ideia... Se ela misturar o novo com os exitos do passado, a coisa ate' pode ficar bem engracada'.

E assim foi. La' comprei o belo do bilhete e a' hora marcada la' estava. Comecemos por descrever o ambiente: a Opera House e' um edificio lindissimo, creio que do seculo passado, cujos interiores estao impecavelmente cuidados e fazem lembrar os tempos em que as familias aristocratas faziam da ida a' Opera um acontecimento. Enormes lustres, paredes com pinturas decorativas e escadarias de madeira macica fazem com que pareca que estamos a recuar no tempo umas boas decadas. A sala de espectaculos nao e' muito grande - devera' ser do tamanho da Aula Magna, em Lisboa - sendo ideal para concertos mais intimistas (deviam estar ai umas 2500 pessoas). E o que dizer do povo americano em dia de concerto? Uns cromos, so' vos digo. A comecar pelas senhoras. Parece que vao para um evento importante, estilo casamento ou coisa parecida. Onde e' que ja se viu ir a um concerto de salto alto, vestidinho e pochete? Poucas eram as pessoas que eu vi que estavam apropriadamente vestidas... enfim, culturas!

E' claro que quando se fala de Nelly Furtado, fala-se inevitavelmente de Portugal. E Portugal marcou presenca no evento, o que tambem foi para mim uma surpresa (mostrando que sim, e' verdade, os tugas estao em todo o lado). Bandeiras portuguesas eram pelo menos 4 e as camisolas dos Ronaldos e dos Pauletas viam-se em numero consideravel (ou seja, ai' uma meia duzia!).


Falemos do concerto propriamente dito. A primeira parte foi feita por uns senhores que nao me diziam rigorosamente nada. Nao percebi quem eram, nao reconheci nenhuma das suas musicas, tocaram durante 25 minutos e foram-se. A malta agradeceu eles terem-se ido embora. As 9 em ponto, a luso-canadiana sobe ao palco a cantar 'Say it Right', dando inicio a quase 2 horas de muita musica, animacao e danca. Seguiram-se exitos como 'Powerless', 'Turn out the Lights' e 'Glow'. Depois segui-se a parte mais slow do concerto, com as baladas da praxe, estilo 'In God's Hands', 'All Good Things', e 'Try' (cantado muito devagarinho), que apesar de ser muito boa, pecou apenas por ter sido enaixada muito cedo no alinhamento. La pelo meio, uma surpresa, pelo menos para mim: uma versao calma e latina de 'Crazy', tema altamente dancavel, popularizado por Gnarls Barkley. A partir daqui foi sempre a abrir ate' ao fim - 'I'm like a bird' (cantado em versao rock), 'Forca' (que bom que foi ouvir isto... ai as saudades de Portugal!), 'No Hay Igual', 'Promiscuous' e 'Maneater', tocado com uma pujanca inesperada, que veio provar que a senhora esta longe de ser um passarinho. E' mais e' 'Ca Ganda Maluka'. Mas o concerto acabou por resultar muito bem, uma vez que os diversos ritmos que caracterizam a musica da cantora - pop, rock, latina, disco - estavam la' todos bem misturados, num concerto bastante bem ensaiado e mecanizado, mas onde havia espaco para o improviso.

E foi assim a minha primeira experiencia musical aqui em terras americanas. A primeira de varias, porque aqui o verao musical promete ser animado. Comprados ja estao os bilhetes para Sheryl Crow, Suzanne Vega e Genesis. A ver vamos se mais virao...

A terminar, deixo-vos aqui o videoclip daquela que e' a musica que mais me encheu as medidas deste ultimo album da 'Nellynha': All Good Things (Come to an end), que para alem de ser um belissimo tema, traz-nos a' lembranca que, em todas as areas da nossa vida, tudo o que e' bom, acaba depressa.


sábado, junho 09, 2007

Baseball

Se ha desporto que define os EUA e' o baseball. Creio que um dos presentes que qualquer puto recebe assim que nasce e' um kit com os 3 utensilios de baseball mais importantes - uma bola, um taco, uma luva. Depois e' ve-los nos jardins, nos backyards, nos parques, a jogarem com os pais e com os amigos... o baseball aqui move multidoes, que se deslocam aos estadios, ou se reunem em frente ao ecra, para ver em accao as suas equipas preferidas. Da-me ideia que sera comparavel a' popularidade do futebol na Europa, mas com menos intensidade - aqui veem-se os jogos pelo prazer do jogo, nao pela competicao em si.

Pois eis que na passada sexta feira assisti ao meu primeiro jogo de baseball. Quando me convidaram, pensei em dizer nao - por varias razoes: por nao perceber nada do jogo, por estar convencido que nao deve haver jogo mais monotono que este e porque cada jogo demora no minimo 2 a 3 horas. Mas depois pensei: 'Why not'? Ja' que aqui estou, o melhor mesmo e' experimentar esta coisa dos desportos americanos.


La' fui. O jogo punha frente a frente a equipa de Detroit - os Tigers - a uma das equipas de Nova Iorque - os Mets. Diziam os especialistas que a coisa prometia, que ia ser um bom jogo. As 7 horas la estavamos para o inicio do desafio. O estadio, que aqui se chama Field ou Park (Comerica Park neste caso) estava cheio, e apresenta-se muito colorido e animado. Depressa me aprecebi que ir ao baseball e' mais do que ir ver um jogo. Enquanto este decorre, conversa-se, come-se, bebe-se, passeia-se, tiram-se fotografias... o jogo acaba por ser so' um pretexto para se ir passar umas horas ao estadio e estar com os amigos a queimar tempo e a deitar conversa fora. A paginas tantas resolvi perguntar: Entao mas o pessoal nao vem aqui para ver o jogo? A resposta foi: 'Well, como o jogo e' grande, ha' tempo para tudo... mesmo que nao se veja o jogo todo, tambem nao se perde nada de muito importante'. Faz sentido.

Ao fim de umas jogadas, e depois de me terem explicado as regras basicas, la' comecei a perceber a coisa. Continuo a achar que este nao e' o mais entusiasmante dos jogos, mas tenho agora uma impressao diferente. Ver ao vivo e a cores tem outro impacto - da' outro interesse. E acabei por nao achar a coisa nada monotona - entre cada 'inning' ou partes (sao 9 no total), havia musica para animar a malta, passatempos e situacoes engracadas a passar nos videowalls, para ajudar a passar o tempo.


No final, os Tigers perderam (tres a zero), mas nao foi isso que impediu a realizacao de um estrondoso e barulhento fogo de artificio a fechar a noite. Ao todo, foram duas horas e meia bem passadas. Agora fiquei com curiosidade de espreitar outros desportos igualmente americanos - o futeball, o hockey e o basketball... a ver vamos!

quarta-feira, junho 06, 2007

Os Americanos e a obsessao pelos Cupholders...

Se ha' conversa que os americanos gostam de ter quando encontram algum nao-americano por perto e' sobre 'Como e' que e' no vosso pais? Tambem tem isso? Tambem fazem assim?'. Chego as vezes a pensar que eles devem imaginar-nos a viver em paises diametralmente opostos dos deles, em que as pessoas tem 3 olhos e os carros 5 rodas. Mas ha' conversas ate' bastante interssantes, em que nos apercebemos verdadeiramente como os habitos, as pequenas rotinas que nos rodeiam, definem e condicionam nacoes inteiras.

Foi numa conversa deste tipo que aqui ha' dias me envolvi. Estavamos pacatamente a discutir automoveis - em especial, como as marcas canalizam a sua oferta para os varios mercados, com especificidades muito proprias. A proposito disto, referi que os carros em Portugal, na sua grande maioria, nao possui cupholder (para quem nao esta a ver o que e', um cupholder e' o suporte que alguns carros tem onde e' possivel colocar uma garrafa ou copo), sendo que, para alguns carros, tal utensilio e' considerado um extra, pelo qual e' preciso desembolsar mais uns euros. Quando dei por mim, tinha os americanos todos a olhar para mim, com os olhos esbugalhados, como se eu tivesse dito a maior barbaridade do mundo.

Seguiu-se uma conversa, no minimo, surreal.

- Nao tem cupholders?, insistem eles.
- Nao, muitos deles nao!
- Entao e como e' que vosses bebem cafe'? Como e' que levam o cafe convosco?

Pronto, aqui a conversa assumiu toda uma nova dimensao. Como explicar a esta malta que o nosso cafe' nao e'... como dizer... portatil? Quanto muito e' portatil do balcao ate' a' mesa onde nos sentamos a toma-lo, mas e' tudo... La' tive que dizer que nos nao temos Starbucks onde se vendem baldes de cafe', que duram no minimo 3 horas, e que se podem levar para tudo quanto e' sitio. O nosso cafe' e' pequenino, bebe-se em 5 minutos, por isso nao precisamos de cupholders no carro por causa disso. Nao ficaram convencidos, por isso voltaram a' carga.

- Entao e se forem ao McDonalds comprar comida 'to go' como fazem com as bebidas?

Eu aqui tive que lhes dar razao, que nesta situacao, e' complicado as vezes transportar as bebidas, em especial quando se vai sozinho. Mas la' lhes expliquei tambem que ir ao Drive in do McDonalds uma vez por ano nao justifica a inclusao de um cupholder num carro.

A conversa acabou com eles certamente a pensar que devo viver num pais ultra atrasado que nao tem cupholders nos carros. E' claro que fiquei intrigado como o porque de tanto espanto, e comecei a prestar mais atencao a este fenomeno. A primeira coisa que fiz foi dar uma olhadela ao meu proprio carro. 7 lugares, quantos cupholders? 7, claro. Um para cada passageiro, todos estrategica e ergonomicamente posicionados. Depois comecei a reparar nos carros dos meus colegas - ate os carros da treta tem cupholders para todos os gostos. Um mimo!

Mas esta febre do cupholder nao se reduz so' aos carros. Na minha ultima ida ao supermercado, reparei que os carrinhos de compras (tambem eles uma especie de carros...) tambem tem nao so' um, mas 2 cupholders, um de cada lado... nao va o acompanhante de quem conduz o carro nao ter onde poisar a bebida. Outro sitio altamente improvavel para um cupholder e' o carrinho do bebe. Isso mesmo, tambem la mora o belo do cupholder... aqui fiquei sem saber muito bem se e' para uso dos putos ou dos pais. Deve dar para os dois lados.

Enfim, americanisses...

sexta-feira, junho 01, 2007

Chicago, Factos e Fotos

Pronto, ok, so' mais este post sobre Chicago... eu sei que ja estao fartos. Mas nao queira deixar de partilhar convosco alguns factos sobre esta cidade, bem como mais algumas fotos (isto da fotogrfia digital tem destas coisas... e' tirar ate haver cartao... e como o cartao dura que se farta, as fotos sao sempre as centenas!).
Ora vamos entao a alguns factos:
  • O nome Chicago deriva da expressao india Chi Ca Go, que significa 'O sitio da cebola mal cheirosa'; isto deve-se ao facto de ha cerca de 200 anos a zona ser bastante usada no cultivo deste legume pouco cheiroso...
  • Chicago e' a terceira maior cidade dos EUA, com cerca de 3 milhoes de habitantes na cidade e perto de 10 milhoes na area metropolitana;
  • E' tambem chamada de 'Windy City', expressao que pode ter vindo de esta ser de facto uma cidade ventosa ou de uma expressao de um politico, que afirmou que desta cidade vinham 'muitos ventos politicos';
  • No seculo XIX, grande parte da cidade foi destruida pelo fogo, tendo renascido das cinzas em pouco menos de 15 anos;
  • O rio de Chicago corre ao contrario - do lago para o interior; O curso natural do rio foi alterado para nao poluir o Lago Michigan, a principal fonte de agua potavel da cidade;
  • Os habitantes sao chamados de Chicagoans;

Chega de factos. Vamos as fotos.

Aqui!