quarta-feira, abril 29, 2009

França - Um Domingo numa Cote D'Azur quase perfeita...

A visita ao sul de França - mais propriamente a Nice e ao Mónaco - fez-se já quase em fim de passeio. Um Domingo fantastico, cheio de um ceu azul imenso e de um sol daqueles que aquece a alma em dias de Inverno. Deu-me a sensaçao que quase toda a cidade saiu à rua naquela manha, para fazer desporto, para comprar algo no mercado semanal, ou simplesmente para passear junto ao Passeio dos Ingleses a apreciar o azul do Mediterraneo que, nesse dia, se mostrava especialmente esverdeado.

Foi uma boa maneira de acabar o longo passeio de mais ou menos 10 dias. 6000 e tal kilometros de muita estrada, 8 paises e muitas, muitas memorias! Como sempre, para mais tarde recordar.


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domingo, abril 26, 2009

Italia - oh, la bella Italia

É sempre um prazer voltar à Itália. É seguramente um dos países com mais motivos de interesse em toda a Europa. É bonita, é emocional (nao fosse ela latina), é verdadeira. Desta vez, optei por uma zona ainda desconhecida para mim, a Liguria, que tem em Génova a sua capital, encaixada entre o mar da Liguria e as montanhas Apennine. Génova em si nao será muito atraente - embora geograficamente seja muito interessante, uma vez que se estende por uma estreita de faixa de terra, entre o mar e as montanhas, com pelo menos 30 km. Isto confere-lhe uma geografia acidentada, com ruas estreitas e muito movimentadas, com subidas e descidas pronunciadas, fazendo, aqui e além, lembrar Lisboa.


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Apesar disso, Génova tem uma posicao privilegiada para se visitar o ponto alto desta zona - uma área chamada Cinque Terre, que como o nome indica, é composta por cinco cidades "excaixadas" (literalmente) entre o mar e as encostas extremamente pronunciadas da Riviera Italiana - Monterosso al Mare, Corniglia, Vernazza, Manarola e Riomaggiore.


Chegar até estas cidades é, por si só, uma aventura, nao para os fracos de coracao. O acesso faz-se por estradas estreitissimas, com dois sentidos, onde só passa um carro de cada vez. Em cerca de 4 kilometros, desce-se o equivalente a 750-1000 metros, gerando uma inclinacao nada meiga. Agora imaginem fazer isso com um carro absolutamente atascado até ao tecto e com um pavimento longe de estar seco. Agora que penso nisso, muita sorte tive eu em nao ter uma surpresa desagradavel... mas vale bem a pena o esforco. O que lá se pode encontrar (em qualquer destas cidades) é um aglomerado de casas (entre o caótico e o organizado), com ruelas estreitissimas e uma paleta de cores absolutamente cativantes. Tudo isto, abracado por um mar verde e agitado, faz desta zona uma pequena pérola a nao perder.


A poucos quilómetros, situa-se a elegantérrima Portofino, tornada famosa pelos ricos e poderosos. Aqui encontramos lojas de renome, restaurantes finos e um parque de estacionamento onde se pagam 10 euros à hora. Pois, o chique paga-se caro. Mas é mais uma sereia à beira mar plantada.



Vejam as fotos e tirem as vossas conclusoes...




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Próximo destino - a snobish Cote D'Azur, apreciada num Domingo de Inverno, com um céu azul e um sol imenso, que fizeram com que a vontade de partir fosse pouca, ou quase nenhuma...

sábado, abril 25, 2009

Suica - neutra, elegante e doce (humm... belos chocolates...)...

A passagem pela Suica mereceu a paragem em tres cidades - Berna (a capital), Zurique (a capital económica) e Basileia (só porque ficava estrategicamente colocada entre as duas primeiras). A primeira vez que visitei a Suica foi no longinquo ano de 1991 e tinha-me ficado apenas por Geneva. Já na altura tinha ficado com a ideia de que este era um país muito próprio, muito voltado para si mesmo, demasiado cool para se relacionar com o resto da Europa ou do mundo. A sensacao voltou a repetir-se agora, de uma forma mais reforcada. É efectivamente um país que tem orgulho em estar netro perante tudo e todos - o que por um lado é bastante positivo, pois uma atitude "tou-me a borrifar", nestes dias, vem bem a calhar. Berna é uma cidade que nem parece capital - pouco cosmopolita, pouco movimentada e muito típica; Zurique, por seu lado, tem tudo para ser rainha do país - é aqui que vivem os negócios, a agitacao, a cultura que se espera encontrar numa capital. Aqui respira-se riqueza - nao admira que esta seja considerada uma das cidades com maior qualidade de vida no mundo; Basileia, mesmo encostada a Franca, funciona como o polo industrial do país. Com menos motivos de interesse que as outras duas, merece uma visita breve, em especial junto á zona beira rio.

Aqui ficam umas pequenas amostras.

(Berna - cliquem na foto para verem o resto)

(Zurique - cliquem na foto para verem o resto)



(Basileia - cliquem na foto para verem o resto)

As waffles foram vistas (e saboreadas) pela última vez por estas bandas, até se chegar a Portugal... com muita pena minha. Próximo destino: ainda mais a sul, até às margens do Mar da Liguria... aqui mudou-se de iguaria - passou-se para a bela pizza! A verdadeira!

Luxemburgo - a prova de que o Alentejo tambem podia ser país...

Luxemburgo foi a próxima paragem. Bem no centro da Europa, entalado entre meia dúzia de países, é uma nacao que quase passa despercebida... se nos descuidamos muito, upss, já passamos por ela e nao demos por nada. Segundo parece, terá cerca do tamanho do Alentejo... A capital (com o mesmo nome do país - que falta de imaginacao) ve-se em meia hora (ok, tou a exagerar... ve-se em 45 minutos) mas tem a sua piada uma vez que ainda mantem muito do seu estilo meio medieval. Uma waffle (sim, também por aqui as há) e um café depois, lá se continuou a viagem rumo a sul, ao país natal de um prazer descoberto recentemente (e que terá direito a um post próprio um destes dias...)

Apreciem.

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sexta-feira, abril 24, 2009

Belgica - onde as waffles sao mais que boas!...

Ora vamos la entao postar aqui sobre a viagem de regresso a Portugal. Prometo não ser exuastivo, porque para alem de maçador, a verdade é que também já não me lembro de todos os pormenores - parecendo que nao, já lá vao quase 3 meses. Vou antes aqui deixar uma ou outra curiosidade e esperar que as imagens falem por si.


A primeira etapa levou-me até à Belgica, país berco de Tim Tim, de milhentas rendinhas e bordados de gosto duvidoso e das melhores waffles que já provei até hoje! Hummm.... belos pequenos almocos.... Adiante. É um país pequeno, com uma capital vibrante - Bruxelas - que se conhece bem em poucos dias. Paragem obrigatória - o Atomium, uma representacao gigante de uma molécula de ferro (creio eu) que se tornou, de forma inesperada, no ícone representativo da capital, desde que serviu de emblema para a Exposicao universal de 1958.


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Curiosamente, o ponto alto deste país está na cidade de Brugges, bem ao norte, um verdadeiro refúgio medieval, em que o tudo parece ter parado há muito. O tempo passa devagar por aquelas ruas estreitas e cheias de história, que a UNESCO resolveu, e bem, catalogar como Património Mundial. Conhecida por muitos como a Veneza do Norte (devido aos seus muitos canais), merece uma visita demorada, com paragem obrigatória numa das muitas esplanadas da Grote Markt (se o tempo assim permitir, claro está).

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Proxima paragem: um dos paises mais piriri da Europa...