sábado, setembro 29, 2007

Washington, Museus e Memoriais

O segundo dia em Washington comecou no Starbucks mais proximo, para um belo pequeno almoco - Coffee and Bagles. Nada americano, nao senhor. De estomago ja cheio, comecamos o nosso passeio pelo 'National Mall', um parque nacional onde se concentram muitas das grandes atraccoes da cidade, e que se estende por 3 Km, do Capitolio ao Lincoln Memorial. A primeira paragem, porem, foi na sede da Smithsonian Institution - o Smithsonian Castle.


Conhecida pelos muitos museus que levam o seu nome, esta e' uma instituicao educacional e de pesquisa administrado pelo governo, com fundos maioritariamente privados. Os museus que tem sob a sua alcada sao ao todo 19 - todos de borla! Isto e' algo extremamente positivo em Washington - tudo (ou quase tudo) o que e' cultural e' de entrada livre, portanto nao ha qualquer desculpa para a fama que os americanos tem de ser uns broncos. Mas enfim... O castelo serve de ponto de informacao sobre o que ver e fazer nos muitos museus, ao mesmo tempo que apresenta exposicoes diversas.

Dali, atravessamos o jardim para o outro lado, rumo ao National Museum of Natural History - um museu gigante com dinossauros, minerais e pedras preciosas, animais empalhados, estatuas de Pascoa - tem de tudo um pouco para se passar umas boas horas, no meio de factos e numeros, a absorver (ou a relembrar) aquilo que a ciencia tem para nos ensinar.

Depois do almoco, rumamos ao Washington Monument, memorial dedicado ao primeiro presidente americano, que domina a area central do 'Mall'. Mais parece um obelisco egipcio, mas eles acham o maximo. Demorou uma serie de anos a ser construido e tem duas tonalidades que mostram bem as 2 fases de contrucao diferentes a que foi sujeito. E' possivel subir ate ao topo, mais uma vez de borla... Foi o que tentamos fazer. O problema e' que os bilhetes sao entregues por ordem de chegada - e normalmente desaparecem de manha. Como ja eram quase 2 da tarde, resolvemos deixar a subida para o dia seguinte e limitamo-nos a observar o pilar ca debaixo.


Continuando o passeio no 'Mall', chegou a vez de visitar o World War II Memorial, dedicado a todos os soldados que perderam a vida no conflito. Este e' apenas um dos muitos memoriais que se pode ver nesta cidade. Alias, uma das caracteristicas que permeia DC e' o espirito nacionalista. Aqui respira-se America no seu estado mais puro - bandeias americanas, memoriais as guerras, familiares que lembram os seus entes queridos - ve-se tudo isto, em nome da nacao. De uma nacao que sistematica e constantemente se envolve em conflitos armados, sacrificando vidas em nome de causas nem sempre claras e entendiveis... Anyway, continuemos com o passeio.


E' tambem aqui que comeca a 'Reflecting Pool', um lago rectangular que ja serviu de palco a muita cena cinematografica, e a manifestacoes e discursos famosos (o famoso 'I have a dream!' de Luther King foi proferido aqui mesmo). Do outro lado, encontramos mais um memorial, o Lincoln Memorial, dedicado a Abe Lincoln, o presidente americano responsavel pela abolicao da escravatura. Do cimo das escadas, temos uma vista fantastica sobre a Reflecting Pool e percebemos o porque do seu nome, com o reflexo do Washington Monument la' espelhado.


Seguiu-se uma passagem breve pelo Vietnam Veterans Memorial (onde estao inscritos os nomes de todos os soldados que perderam a vida no conflito) e pelo Korean Memorial, dedicado aos combatentes da guerra da Coreia.



Pausa para o lanche e para um belo gelado para refrescar as ideias. A proxima paragem foi o Franklin D Roosevelt Memorial - um espaco bastante agradavel com muita vegetacao, estatuas (inclusive uma do cao de Roosevelt) e fontes de agua - dedicado ao presidente americano. Uns metros mais a frente, encontra-se o Jefferson Memorial - sim, adivinharam, dedicado ao presidente com o mesmo nome. Ambos sao estruturas agradaveis de se ver e apreciar, plantadas a' beira da Tidal Basin, uma bonita lagoa, ladeada por cerejeiras.

Aproximado o fim do dia, decidimos termina-lo na Union Station, a principal estacao de comboios de Washington. E que estacao, meus amigos!!! Integrada num edificio antigo fantastico e recheada de lojas, restaurantes e cinemas, mais parece que estamos a passear num autentico centro comercial. Ate mesmo a zona onde se compram bilhetes e se faz o check in (sim, tambem se pode fazer check in no comboio - um conceito novo para mim) a limpeza, organizacao e a eficiencia sao visiveis a todos os niveis. Assim, ate' da gosto!


Ca fora, a' entrada do edificio, uma replica em miniatura do 'Liberty Bell' que esta em Filadelfia, lembra a todos que esta e' a nacao em que todos, livremente, tem direito a' sua oportunidade...


O terceiro dia, o ultimo na capital, foi dedicado a mais um museu e ao simbolo mais conhecido da nacao...

sexta-feira, setembro 28, 2007

Washington, DC

A segunda paragem nas ferias de verao 2007 foi a capital da nacao - Washington DC, cidade situada no District of Columbia, encaixada entre os estados da Virginia e Maryland. Fazendo uma comparacao grosseira, enquanto que Las Vegas e' uma jovem maluca de 18 anos, sedenta por experimentar tudo e mais alguma coisa e viver a vida na 'fast lane', Washington e', digamos, uma respeitavel senhora dos seus 40 e picos anos, mais recatada e sensivel, que ja nao tem nada a provar a ninguem. Mas nao e' por isso que e' menos interessante. Muito pelo contrario - as atraccoes sao tantas, que 3 dias sabem a pouco.

A primeira palavra que nos vem a' mente quando se chega a DC e' Organizacao. Cuidadosamente planeada e desenvolvida para ser a capital da nacao desde o seculo XVIII, a area onde a cidade se desenvolveu esta muito bem estruturada, com amplas avenidas, grelhas de ruas que se entrelacam na vertical, horizontal e diagonal, atravessando a cidade de les a les e centenas de espacos verdes, dando o equilibrio final a todo o conjunto citadino. O Branco e' a cor predominante, a comecar pela Casa mais famosa da nacao, espalhando-se aos edificios governamentais, hoteis, museus, monumentos.

A nossa jornada comecou com uma viagem de metro, do aeroporto para o hotel. Devo dizer que o sistema de metro e' um dos mais limpos e organizados dos que ja vi. E funciona num sistema de distancia percorrida - quanto maior a distancia, maior o preco - o que me parece justo. As estacoes sao amplas (quase todas com passadeiras rolantes) e muito frequentadas, quer de dia, quer de noite. (Pode parecer estranho tantas linhas sobre um sistema de metro, mas vao perceber o porque quando lerem as minhas cronicas de Nova Iorque).


Depois de instalados no hotel, demos inicio aos passeios - primeira paragem: a sede da National Geographic Society, a apenas dois quarteiroes. A NGS, conhecida mundialmente pela revista e pelo canal que levam o mesmo nome, e' tambem famosa pelas fabulosas fotos que acompanham as suas (as vezes polemicas) reportagens. La dentro, tivemos a oportunidade de espreitar a exposicao 'Crittercam: the world through animal eyes', uma viagem ao mundo animal, mais propriamente ao modo como os animais veem e percebem o ambiente que os rodeia. Muito interessante. Com tecnologia de ponta inovadora, cientistas captaram imagens nunca antes vistas de habitats e comportamentos de animais selvagens, tao distintos como o leao ou a baleia. Deem uma espreitadela ao site oficial, vale bem a pena. Ainda por la, passamos por uma exposicao fotografica sobre a vida de uma comunidade no Ruanda - que ao mesmo tempo e' bela do ponto de vista artistico, mas perturbante do ponto de vista humano.


Dali, rumamos a sul, ate' a Pennsylvania Av, mais propriamente ao numero 1600, o endereco mais famoso da nacao, talvez do mundo. Para quem nao esta a ver o que e', e' la' que fica a Casa Branca. E e' tambem para la' que rumam todos os turistas na capital. Fez-me lembrar um pouco Londres e o Palacio de Buckingham, com todo o mundo a querer ver a rainha. Nao, nao vi o Bush, mas tambem nao fazia questao disso - mas posso-vos dizer que o modesto T10 onde ele habita e' tal e qual como se ve nos filmes.


A parte mais engracada, que os filmes as vezes nao mostram, sao os muitos activistas que se plantam (literalmente) em frente ao edificio - dia e noite - a protestar pelas mais diferentes razoes. A que esta mais na moda e', naturalmente a guerra'.


Logo ao lado, situa-se o Department of Treasury, que figura nas notas de 20 dolares e que mais nao e' do que a Casa da Moeda ca do sitio.


Tiradas as fotos da praxe, seguimos mais ou menos sem rumo, em direccao a destino nenhum - apenas a apreciar a arquitectura e o fim de tarde que se apresentava soalheiro. Pelo meio passamos pelo 'Old Post Office' e pelo 'Reagen Center', dois imponentes edificios que ladeiam a avenida que vai dar ao Capitolio.



Sem sabermos muito bem como, entramos numa rua que nos levou ate Chinatown, passando pelo mamarracho mais estranho da cidade: o J. Edgar Hoover Building - a sede do FBI - que mais parece um bunker no meio de tanta arquitectura elegante. Tambem nao vimos nenhuma actividade, nem inspectores conhecidos, talvez por ser fim de semana, digo eu.


La continuamos ate' a' area mais asiatica da cidade - e por sinal, a mais animada, como e' costume em qualquer Chinatown de qualquer cidade americana. Restaurantes sao mais que muitos e nativos na rua, a conviver, nem se fala. Como ja estavamos perto do jantar, resolvemos ir ate um Irish Pub bem animado (onde tive que mostrar o BI a' entrada - mas eu la tenho cara de ter menos de 21? Enfim...), chamado Fado - le-se "f'do" e em irlandes significa qualquer coisa como 'ha muito tempo'. Depois de umas Guinesses, umas Quesadillas e uns Chicken Fingers, estavamos prontos para descansar de um longo dia. A caminho do hotel, passamos ainda pelo 'Friendship Arch' construido como simbolo da amizade entre as cidades de Washington e Pequim:

O segundo dia seria dedicado a' zona conhecida como 'The National Mall' (e arredores), onde predominam os museus e os memoriais...

quarta-feira, setembro 26, 2007

Zion National Park, Utah

Situado a cerca de 2 horas e meia a norte de Las Vegas, no estado do Utah, O Zion National Park foi uma surpresa muito agradavel. Uns amigos americanos, quando souberam que estava a planear visitar o Grand Canyon, sugeriram-me que fosse ate Zion. Nao sendo tao grande e imponente, e' igualmente agradavel, disseram-me. Depois de pesquisar um pouco na net, acabei por encontrar motivos suficientes que me convenceram a dar uma espreitadela.


Caracterizado por uma cor avermelhada, e por escarpas que se elevam ate aos 800 metros de altura, o Canyon de Zion estende-se por quase 26 Km, comecando com uma largura de varias centenas de metros, para terminar com pouco mais de 5 m, uns km mais a' frente. Pelo meio, uma vegetacao verde, varias fontes de agua (riachos, cascatas e lagoas), bem como uma vida animal bastante variada (esquilos sao as pazadas!!!), fazem do passeio pelos muitos trilhos que por la existem, uma experiencia muito agradavel. E fresca! Ao contrario do Grand Canyon, onde toda a perspectiva que temos e' vista de cima para baixo, aqui passeamos no fundo do desfiladeiro, bem junto as correntes de agua, pelo que a temperatura de mantem sempre a niveis agradaveis.

Um Centro de Visitantes acolhedor (com um simpatico senhor de idade a sugerir o que fazer e o que visitar) marca o inicio da visita. Depois de estacionar o carro, um shuttle leva-nos as profundezas do parque, parando em todos os pontos altos. Aqui ficam alguns deles:

Riverside Walk - um trilho com cerca de 3 km (ida e volta), a' beira de um riacho, leva-nos ate' a' zona conhecida como 'The Narrows', o lugar em que o Canyon comeca a estreitar cada vez mais. A partir de certa altura, o trilho acaba e o percurso passa a ter que ser feito pelo meio das rochas e da agua... so para os mais aventureiros. Eu bem tentei, mas meti o pe' em falso, entalei o dedo, e em segundos fiquei com uma nodoa negra na unha, do tamanho de um autocarro (que por acaso ate condicionou o resto do passeio, uma vez que a coisa nao parava de doer).


Weeping Rock - ou se preferirem, 'A rocha que chora'. Curioso este lugar. Trata-se de uma formacao rochosa de onde cai continuamente agua, como se estivesse sempre a chover. Sim, a agua vem de dentro das rochas, mais propriamente, vem do cimo da formacao rochosa, que se situa uns metros bem acima. Dizem os guias que a agua demora 1000 (!) anos a atravessar a rocha - o que significa que os pingos que nos caem na cabeca a cada momento, tiveram a sua origem, 1000 anos antes e demoraram todo esse tempo a percorrer os poros rochosos, ate se precipitarem nas nossas cabecas... Nao sei ate que ponto sera verdade, mas achei interessante. Foi tambem neste lugar que tivemos um encontro do terceiro grau altamente inesperado.


Emerald Pools - uma sequencia de 3 lagoas, num trilho com cerca de 2 km, do qual ja so fizemos uma parte, porque o cansaco ja era muito e porque o meu dedo estava cada vez mais feio. Mas mesmo assim deu para apreciar a luxuriante vegetacao que ladeia o trilho, bem como as cascatas que se precipitam para a Lagoa, supostamente verde, que da o nome a' zona.


Depois de uma jornada cansativa, mas revigorante, um jantar no Hard Rock Cafe de Las Vegas (que deixa um pouco a desejar quando comparado muitos outros que por ai' andam) e um passeio em downtown, fecharam o dia, que ja ia longo.

Mais fotos de Zion, no sitio do costume!

terça-feira, setembro 25, 2007

Grand Canyon National Park, Arizona

Uma das etapas da viagem a Vegas foi a ida ao Grand Canyon, (considerada uma das maravilhas do munto natural) localizado a cerca de 270 milhas da cidade. Traduzindo em horas, da' qualquer coisa como 4 horas e meia... para cada lado. Uma estopada e' certo, mas e' daquelas que vale bem a pena. Por isso, bem cedo na manha, la nos pusemos a caminho rumo a norte. O Parque Nacional do Grand Canyon tem dois grandes centros - um a norte do Rio Colorado (North Rim), outro a sul (South Rim). Embora nao seja tao popular, optei pelo lado norte por ser mais verde do que o sul, onde os calhaus predominam.

A viagem por si so e' uma experiencia invulgar. Assim que se sai do perimetro urbano de Las Vegas, umas 15 milhas a norte da cidade, entra-se numa regiao absolutamente inospita e deserta, onde so os animais selvagens e as plantas espinhosas habitam. Nao ha literalmente nada - nenhum sinal de presenca humana por kilometros e kilometros. Impressionante e ao mesmo tempo inquietante - nao ha como evitar o pensamento 'Entao e se acontece aqui alguma coisa, onde seja preciso chegar rapidamente?'. Anda-se bem a vontade uns 100 kilometros ate se voltar a ver uma nova cidade... e depois, voltamos a mergulhar no deserto profundo, onde as temperaturas rondavam os 115 F (45 C).


Depois de muito viajar, e depois de atravessar 3 estados diferentes - Nevada, Utah e Arizona - la entramos na estrada que nos leva ao coracao do North Rim do Grand Canyon National Park. Uma estrada bem bonita, por sinal. Ao contrario do resto do caminho, este ultimo troco nao podia ser mais verde - com um pouco de imaginacao, podiamos ate pensar que estavamos nos Alpes. A vergetacao era mais que muita e as arvores encobrem por completo a vista que se poderia ter sobre o canyon, o que nos faz pensar um pouco... mas onde estao as paisagens deslumbrantes que veem nos guias?... Nao e' preciso esperar muito... uns poucos kilometros mais a' frente encontramos o parque de estacionamento do Centro de Visitantes, e a vista que se tem e' basicamente esta:


E' dificil explicar o que se sente ao ver tamanho espectaculo pela primeira vez... por muitas palavras que se escolham, nada lhe faz jus. Acho que nem vou sequer tentar descreve-lo. Nao tenho o talento literario para isso. E nem as (milhentas) fotos que la tirei conseguem descrever tamanha beleza. E' preciso estar la. Ver. Sentir. A imensidao. A vastidao. A dimensao. E' preciso olhar com cuidado, deixar que a mente viaje por milhas e milhas, rumo ao horizonte. Dizer que nos sentimo pequenos perante tal espectaculo e' um lugar comum, mas e' a mais pura das verdades. A calma que se sente e' imensa. No meio de tudo o que se sente, pensa-se tambem em quem gostariamos que estivesse ali connosco a partilhar esta experiencia unica.

Passeamos por la durante algumas horas - por trilhos e caminhos que nos mostram paisagens semelhantes, com escarpas cujo fundo os olhos nao alcancam. Paramos de quando em vez, para deixar os olhos apreciar a aterradora beleza. Pena foi que uma das estradas que queriamos fazer estivesse fechada devido a um fogo que lavrava um pouco mais a' frente, impedindo-nos de desfrutar outros angulos do mesmo espactaculo. Grande galo! Fica para uma proxima vez...


No regresso a casa, e' impossivel nao pensar que se quer voltar - para navegar no Rio Colorado, para explorar trilhos selvagens, ou simplesmente para se apreciar a calma e a paz que nos rodeia... Na longa viagem de regresso, o breu do deserto marca a sua presenca - nunca vi uma noite tao escura. Mais uma vez, nenhuma presenca humana, para alem dos carros que circulam na autoestrada.... e na chegada a Las Vegas, a' medida que nos aproximamos, uma imensa mancha de luzes estende-se ate' onde os olhos alcancam mais, ate que por fim, o escuro da noite e do deserto voltam a reinar...sobre o nada!

Mais fotos, aqui!

segunda-feira, setembro 24, 2007

Las Vegas, factos e fotos

Ultimo post sobre Las Vegas, antes de continuar o relato das ferias (eu sei que tem vindo a conta gotas, mas o tempo nao tem sido muito... por este andar em 2008 ainda vou estar a falar das ferias deste ano...). Desta vez, trago a atencao o facto de Las Vegas estar muito presente nao so na Musica, como tambem no cinema e na TV. Nao sei por que, mas esta cidade exerce um certo fascinio em quem escreve para o mundo do entretenimento.

Neste momento, duas das series mais vistas nos EUA tem esta cidade por palco - CSI: Crime Scene Investigation e Las Vegas. Infelizmente nao me cruzei com o elenco de nenhuma delas, para grande pena minha. Mas foi engracado passear por alguns dos sitios onde algumas das cenas foram filmadas.

No cinema, muitos foram os filmes que ja se fizeram em e sobre Las Vegas. 'Viva Las Vegas' com Elvis Presley foi talvez um dos primeiros e talvez o mais conhecido. Quem nunca ouviu este tema?




Pessoalmente, um dos filmes de que mais gostei (passado nesta cidade), foi 'Leaving Las Vegas', com Nicholas Cage e Elizabeth Shue, em que ele faz o papel de um alcoolico incorrigivel que decide passar o ultimo fim de semana da sua vida em LV e ela faz o papel de prostituta com quem ele acaba por passar os seus ultimos momentos. Um autentico murro no estomago de tao intenso que e'. Aqui fica uma amostra:




No universo das musicas, 'Leaving Las Vegas' e' tambem uma musica de que gosto muito. Cantada por esta senhora:



Como veem, ha motivos de sobra para gostar desta cidade que ao mesmo tempo que nao tem nada de especial, consegue proporcionar momentos bem agradaveis de puro divertimento e bem estar. A terminar, aqui fica uma pequena amostra das centenas (literais) de fotos que tirei por la - podem ve-las aqui!


O proximo post sera dedicado a um assombro da natureza, algo inesquecivel, que a ida a esta cidade tambem proporcionou...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Las Vegas - All you need is LOVE


Ja aqui tinha falado disto. E ja na altura tinha dito que tinha muita vontade de ir ver este espectaculo. E claro que indo a Las Vegas passar ferias, nao podia perder a oportunidade. Comprei os bilhetes on line para nao correr riscos e no dia e hora marcada, la estavamos no Hotel Mirage, onde o Love Theater esta instalado.

Love e' uma producao absolutamente fabulosa. Sim, e' com a musica dos Beatles, mas e' mais do que isso. Combina a musica eterna do quarteto ingles, re-inventada com arranjos fantasticos, com a performance atletica e artistica dos Cirque du Soleil. Ao todo, mais de 50 perfomers (nao sao bailarinos, nao sao atletas, nao sao dancarinos, sao isto tudo junto, por isso lhes chamo performers), num palco especialmente desenhado para o decorrer do espectaculo, contam (a' sua maneira) a historia da ascencao ao estrelato dos Beatles. Cada cena, correspondente a uma musica, apresenta um ritmo alucinante, com performers a surgirem de todos os cantos do teatro - num sucessao rapida de entradas, saidas, movimentacoes e mudancas de cenario... Quase que desejamos ter 10 olhos, para aconpanhar toda a movimentacao e detalhe.

Mais pormenores - As musicas sao as do costume, se bem que se nao se optou pelas mais obvias - o Yellow Submarine por exemplo nao consta do alinhamento. O teatro em si tem uma qualidade excelente, divido em quatro partes (com o publico em redor) e completo com 2 ecrans gigantes, onde parte da accao tambem decorre. Cada lugar esta' equipado com altifalantes proprios, pelo que a experiencia de som e' imparavel. A acompanharem as pessoas ao lugar, estao simpaticas assistentes 'mascaradas' de St. Pepper. Nada foi deixado ao acaso, e tudo junto faz com que as aproximadamente 2 horas de espectaculo passem a correr, deixando-nos com vontade de la continuar por mais 2.

Se este espectaculo alguma vez for em digressao e passar por Lisboa (ou se vierem ate a Las Vegas), nao percam, mesmo que nao sejam fas dos Beatles. Vale mesmo muito a pena. Para abrir o apetite, aqui fica uma pequena (e concentrada) amostra:



Las Vegas - a cidade das Margaritas!!!...

Uma das coisas que se pode fazer em Las Vegas, a qualquer hora do dia ou da noite e' beber. Isto pode nao parecer nada de especial, mas ate' e', porque o mesmo nao acontece em muitas outras cidades americanas, onde ha limites ou restricoes a' venda de alcool. Mas o que e' facto e' que por la' se pode tudo. E uma das coisas que mais se vende e' a bela da Margarita!!!... Para quem nao esta a ver bem o que, e' uma bebida de origem mexicana, feita a' base de Tequila e Sumo de Limao (se bem que agora ja as ha' de todos os frutos possiveis e imaginarios)... servida em copos normalmente pequenos.

Ate' aqui tudo bem! Nada de muito diferente! A diferenca esta, contudo, em como a bebida e' 'comercializada' em Las Vegas... Em copos altamente originais, com formatos do mais variado possivel - Torre Eiffel, Bolas de Basebol, Dados, tudo serve para criar o belo do cocktail, e vende-los um pouco o lado. Quanto aos tamanhos, o mais pequeno da' ai' para uns breves minutos, enquanto que os tamanhos maiores, servidos em copos com mais de um metro de altura, devem dar para uma noite inteira (estes copos eram tao grandes que eram vendidos com uma alca que se poe a' volta do pescoco, para ajudar no transporte). E' impossivel ir a Vegas e nao beber uma Margarita - e' quase como um simbolo, um must!

Eu optei por este tamanho:


O copo tem exactamente 50 cm e durou pouco mais de uma hora... estava muito boa e como o calor apertava (apesar de ja ser uma da manha), desapareceu num instante...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Las Vegas, The Strip

The Strip - assim se chama a avenida mais famosa de Las Vegas. E' aqui que tudo acontece. E' para aqui que toda a gente vem, a' procura do melhor divertimento e animacao. E' tambem aqui que se concentram os grandes hoteis, estilo mega-resorts, onde a grande maioria dos habitantes fica hospedada. Como ja tive ocasiao de dizer no post anterior, estes hoteis sao um verdadeiro mundo - tem de tudo: casino, restaurantes, milhares de quartos, bares, lojas, divertimentos, tudo em versao XXXL. E todos eles sao tematicos - explorando cuidadosamente os temas a que se propoem, dando cuidado aos minimos detalhes.


A Strip e' tambem a unica rua no mundo onde pode ir do Egipto a Paris, passando por Nova Iorque, Roma, Veneza ou Monte Carlo - tudo num espaco de poucas milhas - uma vez que estes sao alguns dos temas dos mega-resorts que por ali moram. E e' precisamente aqui que reside aquilo que se pode fazer mais em Las Vegas - visitar hoteis! E se a' partida a ideia vou parece absolutamente desinteressante (como a mim me parecia), desenganem-se! Cada hotel e' um mundo a descobrir, assim estilo parque de diversoes, onde a cada canto espreita uma surpresa nova.


Comecemos entao uma (breve) visita guiada a estes verdadeiros 'monumentos'.


New York, New York


Este foi o hotel onde fiquei. Nao sei quantos quartos tem, mas posso dizer-vos que o piso em que fiquei tinha tao somente 85 quartos. Estava integrado numa torre com cerca de 20 pisos. E o hotel ao todo tem 4 torres. E' fazer as contas.... da' concerteza muito quarto. Havia tambem o habitual casino (de tamanho consideravel), lojas de souvenirs a cada esquina, 3 restaurantes, outros tantos bares, nao sei quantos pequenos cafes (incluindo 2 Starbucks), 1 mega espaco onde se podia ver a SportTV ca do sitio em mega ecras, e um auditorio usado para um dos muitos espectaculos que por la moram... isto ja para nao falar da montanha russa que dava a volta ao hotel, com loops que nunca mais acabavam. Muito completo, como podem ver.


E' claro que sendo dedicado a NY, nao podia faltar uma replica da senhora Liberdade, uma ponte de Brooklin e uma Times Square, entre outras replicas - tudo devidamente enquadrado. Ora vejam:


E' um hotel muito agradavel e apresenta precos muito acessiveis - menos de 100 euros por noite (estamos a falar de um hotel de 4 estrelas). Recomendo vivamente.

Bellagio

Herdando o nome de uma pequena villa de Italia, este e' o suprasumo dos hoteis - o mais chique, o mais caro, o mais in, o mais bem frquentado. Nao, nao vi ninguem conhecido, mas diz que o jetset fica la todo. E' um hotel fantastico, com um lobby imponente, que respira luxo por tudo quanto e' sitio. Logo ao lado, um mini centro comercial com lojas baratinhas estilo Channel, Versace ou Gucci. So nao comprei la nada porque, enfim, nao me apeteceu.

As fontes em frente ao hotel proporcionam espectaculos diarios e gratuitos, numa combinacao de musica, cor e movimento.

The Venetian

Este e' dedicado a Veneza. E as semelhancas com a cidade italiana nao sao pura coincidencia. Tudo foi estudado ao mais pequeno pormenor, desde a replica da praca de Sao Marcos a' Ponte de Rialto, passando pela Ponte dos Suspiros e pelas Gondolas - esta la tudo. Ate' e' possivel passear de gondola, acompanhado por um 'gondoleiro cantante' (uma roubalheira, mas pronto, ferias sao ferias), dentro e fora do hotel (sim, porque os canais, famosos em Veneza, estendem-se para dentro do hotel). Se a isto juntarem um centro comercial em que parece que estamos a passear na rua (as lojas tem fachadas de casas tipicas e o ceu esta pintado de azul) e um museu famoso, obtem um hotel requintado cheio de glamour.

Caesars Palace

Aqui respira-se Roma antiga - assim que se entra, uns cromos vestidos a' maneira recebem os visitantes e pousam para a foto. A fazer juz ao seu tema, encontra-se repleto de estatuas antigas, de deuses e monstros romanos, lado a lado de replicas da Fontana de Trevi e de David, de Miguel Angelo. Ah, e tem, como nao poderia deixar de ser, uma replica do Coliseu de Roma, que serve de sala de espectaculos.

Tambem aqui, um centro comercial de 3 andares faz as delicias de muitos. Eu pessoalmente gostei em especial do pormenor de ali se encontrar uma escadaria rolante, em espiral, coisa que nao me lembro de ter experimentado antes.

Mirage
Este foi o hotel que comecou a febre dos grandes hoteis em Las Vegas, em 1989. E', de todos, o mais pobrezinho, talvez por ser o mais antigo. Mas nao deixa de ser imponente e, claro esta, grande - tem so 3000 quartos. O tema aqui e' a Polinesia, e uma das principais atraccoes de que dispoe e' um Vulcao que proporciona espectaculos (erupcoes) a cada 15 minutos... pelo menos e' o que diz o meu guia - eu pessoalmente nao vi nada. Esperei, esperei, mas nada... tudo que se via era esta bonita cascata, a funcionar ininterruptamente:

A coisa do vulcao, fica para proxima!

Luxor

Egipto, Faraos e Esfinges - e' este o tema deste hotel... em forma de piramide. Isso mesmo, o proprio hotel e' uma piramide. Li algures que a esfinge que ca esta fora e' maior que a original (uma vez mais se prova a minha teoria que isto aqui e' tudo em versao XXXL). La dentro, sao muitas as referencias ao Egipto - estatuas, templos, palmeiras gigantes... nao e' bem o meu estilo, mas tinha motivos de interesse.

Outros hoteis
Havia muitos outros de que se podia falar, mas isso obrigava-me a escrever durante mais 3 horas. Aqui ficam apenas algumas referencias:


Excalibur - dedicado ao Rei Artur e aos Cavaleiros da Tavola Redonda (quase parece o palacio da Alice no Pais das Maravilhas):


MGM Grand - o maior hotel do mundo, com cerca de 5000 quartos. A estatua do leao que podem ver na foto e' a maior estatua de bronze nos Estados Unidos. O casino que dispoe e' o maior de Las Vegas. Em suma, e' o maior.

Paris Hotel - este e' obvio, e' dedicado a' capital francesa e como nao podia deixar de ser, tem uma Torre Eiffel em miniatura:

Em relacao aos hoteis, aqui fica uma curiosidade. Muitos destes mega empreendimentos instalaram-se no espaco outra ocupado por outros hoteis e casinos. Ao que parece, o que esta a dar por aquelas bandas e', periodicamente, mandar abaixo uns hoteis, e construir, no mesmo sitio hoteis maiores e melhores. Se quiserem mais pormenores, deem uma vista de olhos aqui.

Parece ser um ciclo vicioso - constroi, destroi e volta a construir. Ate' onde?, pergunto Bem, como dizem os americanos, 'The sky is the limit'!...

sexta-feira, setembro 14, 2007

Las Vegas, Nevada

A primeira paragem destas ferias foi em Las Vegas, no estado do Nevada. E' a maior cidade deste estado, situado no parte este dos Estados Unidos, e fica... no deserto (literalmente!), mais propriamente no Mojave Desert, que se estende por milhas, ate' a' California. E' a cidade que mais cresceu nos EUA durante o seculo XX e uma das que apresenta os maiores ritmos de crescimento anuais em toda a America do Norte.

Popularizada recentemente gracas a algumas series que tem esta cidade como palco (nomeadamente 'CSI' e 'Las Vegas'), esta e' uma cidade que vale muito a pena visitar. Vegas, tambem conhecida como City of Lights ou Sin City, e' uma cidade em que tudo acontece e onde tudo e' possivel, a qualquer hora do dia, a qualquer pessoa, nao importa a condicao social, etaria ou economica. Vale mais ou menos tudo - sao permitidos todos os excessos (e' tudo legal) e e' uma cidade onde se fazem coisas que normalmente nao se faria noutro sitio qualquer. Dai' que o lema de quem la' vai e' 'What happens in Vegas, Stays in Vegas'.

O Jogo

Vegas e' principalmente conhecida por ser a capital mundial da jogatina. Em todo o lado (mesmo em todo o lado) existem slots machines, roletas, mesas de poquer, tudo e mais alguma coisa, onde ate' o ser mais avesso ao jogo se sente motivado a tentar a sua sorte. E este 'assedio' comeca logo no aeroporto, assim que chega aos tapetes para recolher as malas. Logo ali, um numero incompreensivel de slots esta' a' disposicao de quem nao queira perder tempo e deseje comecar quanto antes a tirar proveito do que a cidade tem para oferecer. Escusado sera dizer que depois de se ter visto as slots no aeroporto, ja pouco surpreende... todos os hoteis, todos os restaurantes, quase todas as lojas tem pelo menos uma slot, nao va alguem ter uma vontade incontrolavel de dar a' manivela. Gambling rules!, nao ha duvida!

O que impressiona nesta coisa do jogo sao, basicamente, duas coisas: primeiro, o tamanho dos casinos, em especial os dos hoteis (estrategicamente posicionados bem em frente a zona de check in)... sao grandes, mas grandes duma maneira que parece nao ter fim. Tudo dimensionado para que ninguem possa dizer que "Eu queria jogar, mas nao havia maquinas disponiveis'. E' impossivel mostrar a grandeza de tais empreendimentos numa unica foto, mas aqui fica uma do hotel em que eu fiquei.


O segundo aspecto que impressiona e' o facto de que sejam gordos ou magros, velhos ou novos, de cadeiras de rodas, com andarilhos, sozinhos ou em grupo - toda a gente joga. E nao importa a hora do dia - vi pessoas agarradas as maquinas as 7 e meia da manha!!! Nao percebi se ainda la estavam da noite anterior ou se tinham comecado cedo... mas, como diz o povo, 'De manha e' que se comeca o dia!'... E e' ve-los, com um ar meio vidrado a olhar nao se sabe muito bem para onde, a carregar mecanicamente nos botoes, a' espera que algo aconteca. E de quando em vez, ate' acontece e la' se ouve o Tlim-Tim-Tlim-Tim frenetico a anunciar mais um vencedor.

A mim nao me calhou nada. Se bem que tambem nao joguei, as tantas foi por isso...

O Calor

Esquecam todo o calor que ja sentiram. Esquecam Madrid, esquecam Sevilha, esquecam Alentejo. Nao tem nada a ver. Las Vegas, meus amigos e'... quente. Mas assim quente na ordem dos 43, 44 graus - contantes! A primeira coisa que se sente quando se sai para a rua e' semelhante a termos batido contra uma parede de calor, que torna dificil o simples acto de respirar. E, para ajudar a' festa, quase sempre ha' um ventinho, que espalha este calor por tudo quanto e' sitio. Mas o mais impressionante e' que o calor nao baixa, nem a' noite. Apanhamos noites em que, a' meia noite, estavam cerca de 38 graus!!! As temperaturas nao baixaram dos 30 enquanto la estivemos... confesso que nunca tinha sentido nada assim. Em contrapartida, dentro das lojas, dos hoteis ou restaurantes, quase que temos de andar de casaco vestido, tal e' o briol que emana dos ares-condicionados. Constiparmo-nos e' inevitavel.


A cidade

A cidade de Las Vegas, ou pelo menos a area mais famosa, resume-se essencialmente a cerca de 2 milhas da Las Vegas Boulevard, tambem conhecida como 'The Strip', (nao tem nada a ver com a actividade ludica do strip, trata-se apenas da palavra "tira" - strip), onde se concentram todos os grandes resorts, toda a animacao, para onde vai toda a gente. Enfim, e' onde tudo acontece. E o resto e' paisagem. Se procuram uma cidade cultural, com museus, bonitos edificios, jardins pacificos e coisas semelhantes, nao gastem dinheiro em la' dar um salto - nao ha' nada disso. Mas entao o que e' que se ve por la'? Bem, imaginem Las Vegas assim como o Algarve... ninguem vai para o Algarve para ver museus, pois nao? Pois, tambem ninguem vai a Vegas por causa da sua vida cultural. Vai-se sim para passar os dias na piscina e explorar o que a noite tem para oferecer.


Igualmente interessante e' a zona antiga da cidade, conhecida pelo 'Gliter Glitch', onde encontramos a maior concentracao de 'neons' em todo o mundo. E' possivel naquela zona ler um jornal na rua a', a meio da noite' tal e' a intensidade das luzes que nos rodeiam. Mas esta e' uma zona menos glamourosa, sem o encanto da 'Strip', onde se encontra assim uma fauna mais xunga. Mas vale a pena visitar, em especial porque a cidade esta a tentar revitalizar esta area, tendo inclusive fechado uma das ruas principais (a Freemont St) e instalado o maior video wall do mundo, que serve de ecra a um espectaculo de luz, cor e musica, bem catita e que entretem o publico durante 15 minutos, de hora a hora.


Os Espectaculos

Todos os hoteis oferecem pelo menos um espectaculo - seja concertos, teatro, musicais ou danca, ha para todos os gostos. A amiga Celine Dion ha anos que nao sai de la, por exemplo. Mas especialmente famosos sao os espectaculos dos Cirque du Soleil - um grupo de performers, meio bailarinos, meio artistas de circo, que com a ajuda da musica e de poderosos cenarios, proporcionam momentos incriveis a quem os ve (eu fui assistir a um desses espectaculos, de que falarei num proximo post).

Quem nao quiser largar uma porrada de dolares para ver um show, pode sempre aproveitar as borlas dadas por muitos hoteis. A mais famosa de todas sera' certamente o espectaculo das Fontes do Bellagio, um dos melhores hoteis. Ao som de varios tipos de musica (tradicional, opera ou rock), somos brindados com um bailado de cor e movimento, criado pelas centenas de fontes instaladas num lago artificial, mecanica e impecavelmente programadas para se movimentarem a' merce dos acordes musicais. Muito bom!

Os Hoteis

Os hoteis sao, no minimo... originais. Mas disso falarei no proximo post. Por agora fica aqui uma curiosidade, para vos dar a nocao da grandeza e da importancia que estas construcoes tem para uma cidade que vive essencialmente do turismo - os 10 maiores hoteis dos Estados Unidos estao todos em Las Vegas. Ha hoteis com milhares (sim, milhares!) de quartos. Cada hotel, ou melhor resort, tem tanto para oferecer, que se la passarem uma semana dentro, nao conseguirao ver ou experimentar tudo. E para vos mostrar do que falo (e agucar o apetite para o proximo post), aqui fica uma foto do hotel em que fiquei:


Qualquer semelhanca com Nova Yorque NAO e' pura coincidencia.