segunda-feira, março 26, 2007

Azul e Branco

Ainda sobre a viagem. Andar de aviao tem coisas boas e mas. O mau resume-se ao cansaco, ao pouco espaco para arrumar as pernas, a' comida, a' probabilidade de se perder a bagagem (por falar nisso, a mala ja apareceu!). O bom reside na rapidez, e sobretudo... pelas vistas que proporciona. Vistas como esta:




Tirei esta foto nao sei muito bem onde. Altlantico Norte, ao passar algures entre o sul da Gronelandia e as terras geladas do norte do Canada. Nao interessa. Interessa e' que a vista e' indiscritivel, tal a beleza.
Espero que gostem.

sexta-feira, março 23, 2007

Mais uma viagem atribulada

Pronto. Tinha que acontecer mais uma vez. Eu ate' ja' andava a estranhar. Tanta viagem sem perder malas, nao me costuma acontecer muitas vezes. Desta vez, voltou a acontecer. Depois de nao sei quantas horas de viagem (cerca de 20, desde que saimos de casa ate' aterrar em Detroit), depois de passar pela malta da Immigration and Customs, depois de muito procurar, constatamos que uma das malas (por sinal, a maior), nao tinha chegado. Estava em parte incerta, algures por esse planeta.

Segue-se o procedimento habitual - fazer a queixa. Dizer de onde vim, qual o percurso, descrever a mala. Quanto tempo? 24 horas. Se nao chegar, ligar para saber novidades. O costume. La continuamos viagem, resignados. O cansaco nao permite muito mais.

O interessante no meio disto tudo e' a sequencia de estados de espirito que atravessamos num curto espaco de tempo. Primeiro, e' a sensacao de puro desconsolo que se sente pelo facto de as nossas coisas nao estarem connosco, de nao sabermos onde estao, se alguem as levou por engano, se alguem ficou com elas de proposito, se alguma vez as voltaremos a ver. Depois pensamos na parte material da coisa e comecamos a fazer contas - revemos mentalmente o que la temos dentro, quanto custou, etc e depressa ultrapassamos os 500 euros, numa boa. Por ultimo, vem a parte nostalgica, que nos leva a pensar no valor sentimental das nossas coisas - onde compramos certa peca, quem nos ofereceu, onde a usamos...

Enfim, e' ficar a' espera. Ja passaram 24 horas e ainda nada.

domingo, março 18, 2007

Viagem Atribulada

Ja não é novidade nenhuma que as minhas viagens de avião são, digamos, pouco normais. Ja me aconteceu tudo ou quase tudo no passado, de maneira que já me habituei a estas de imprevistos aeronauticos. As ultimas 3 viagens que fiz para os Estados Unidos até nem tinham corrido mal - as malas não se perderam, a viagem foi tranquila e se nao contarmos um ou outro atraso menos, a coisa ate tinha corrido bem.

É claro que a coisa não podia durar muito tempo. Na sexta-feira, quando chego ao aeroporto, como sempre faço, procuro verificar nos paineis qual o estado do meu voo. Cancelado. Boa. Nao tinha sido so o meu, todos os voos da costa Este dos Estados Unidos, de Boston a Filadelfia, tudo cancelado. Mau tempo, diziam uns. Neve e chuva e ventos e mais nao sei o que. Isto vai ser bonito, pensei. La fui para fila de check-in. Chegada a minha vez, uma senhora simpatica desdobrou-se em pesquisas e mais pesquisas de voos alternativos que me colocassem em Lisboa, sem passar pela costa leste. Depois de muito procurar, (e eu ja a ver a minha vida andar para tras), la me arranjou um voo, via Londres, que me colocava em Lisboa ás 6 da tarde de Sabado. O dito voo para Londres saia ás 23h30. Só que ainda eram só 14h30!!! Ou seja, só dali a 9 horas é que eu teria hipotese de iniciar a minha viagem. Com a agravante de ter que ainda ir para lista de espera e de so ter a certeza de embarcar, depois de verificado que efectivamente havia lugares vazios.

Mas a questao que se impõe é: e o que é que se faz durante 9 horas num aeroporto? Enfim, faz-se de tudo um pouco: come-se, dorme-se, lê-se, observa-se as outras pessoas, explora-se o perimetro. Deu tempo para tudo. Até para descobrir que no Aeroporto de Detroit há um hotel fantastico, com zonas de relax e chill out para quem se encontra em situações como a minha. Menos mal...

Ao fim daquelas horas todas, lá entrei. Chegado á porta de embarque, novo anuncio: Atraso de 1 hora no voo por motivos de... já nem sei, nem ouvi bem, so ouvi a parte do atraso. Ainda nao era desta! Toca a exercer mais paciencia, e a esperar!!! La acabei por entrar - nesta altura ja não tinha posição para estar, doia-me tudo, tinha sono, estava a ficar rabugento. Queria dormir. Felizmente colocaram-me em executiva, o que me perimiu descansar de forma um pouco mais confortavel.

Chegado a Londres, mais uma espera de 3 horas. Mais do mesmo. Ja deitava aeroportos pelos olhos, por esta altura. La embarquei, desta vez sem atrasos e la cheguei a Lisboa, á hora prevista, quase 11 horas depois do plano inicial. Dirijo-me para as malas pensando: "Bonito era agora a mala não chegar"... Mas chegou, até foi das primeiras. Mas sendo das primeiras, implicou que tambem eu fosse dos primeiros a passar pela alfandega. Sozinho. Ora, um senhor visivelmente desocupado, resolveu meter-se comigo. De onde vem? De Londres. E antes? Dos EUA. Ah, encoste aí por favor.

Pronto, mais uma coisa para me fazer perder tempo e paciencia. Segue-se uma revista ás malas, em busca de compras de material electronico. Por acaso nao tinha nada. Perguntou-me o que fazia nos states, onde trabalhava, se morava lá, viu-me o passaporte - enfim, tentou testar-me até á ultima para ver se a minha historia batia certo. E batia. La me deixou ir, mostrando-se muito simpatico.

Quando as portas das Chegadas finalmente se abriram, pensei "OK, ja cheguei. Acabou-se a espera!". Mas a espera ainda não tinha propriamente acabado, uma vez que a minha boleia ainda nao tinha chegado. Resultado: mais 20 minutos sentado, a´espera que algo acontecesse. Mas, claro, tudo o daqui para a frente se fez, viu e sentiu, faz com que toda esta espera valha a pena. E muito!

quinta-feira, março 15, 2007

Regressar

Regressar a casa e' uma emocao. Depois de meses de ausencia, sabe sempre bem voltar para perto de quem gostamos. E para fazer todas aquelas coisas que a distancia nao permite. Rever a familia. Os amigos. Antigos colegas. A nossa casa. Os nossos gatos. As ruas que conhecemos tao bem. O restaurante onde se faz aquele prato de que ja temos saudades. Saborear a Primavera que agora comeca.

Regressar a casa e' um recomeco. Um restart a' nossa maquina. E' um recarregar de baterias que nos impele a continuar, a ansiar por mais um regresso. E' aproveitar ao maximo cada momento, cada instante. E' dar valor ao que antes davamos por garantido.

Regressar a casa e' tambem um stress. Fazer a mala, deixar a casa arrumada, deixar o trabalho alinhavado, mandar os mails a avisar que nos vamos, mandar os mails a combinar jantares, lanches e breves encontros, comprar as lembrancas da praxe, arranjar boleia para o aeroporto, preparar tudo por forma a nao nos esquecermos de nada.

Regressar a casa. Sim, vou. Amanha.

domingo, março 11, 2007

Ann Arbor

Domingo. Ceu azul e um sol como nao se via ha' muito por estes lados. A temperatura primaveril rondava os 12 graus (e' muito bom, acreditem!). Condicoes optimas para pegar no carro e passear pelo simples prazer de aproveitar um belo dia. Resolvi ir ate' a' cidade de Ann Arbor, pequena em tamanho (talvez comparavel a Setubal ou Coimbra), mas interessante. Creio que consegue ter mais motivos de interesse que a grande Detroit, tal e' o seu estado de abandono.

Ao passear pelas ruas de Ann Arbor tive, pela primeira vez desde que aqui cheguei, a sensacao de que estava realmente a passear numa Cidade, com C grande. Pessoas a passear nas ruas, a fazer jogging, a andar de bicicleta, a aproveitar o dia nos cafes, nas poucas esplanadas que ainda ha, nos bancos de jardim. E' uma cidade bastante animada, cheia de estudantes (e' a casa de uma das maiores universidades dos States - University of Michigan). E os estudantes, ja se sabe, conseguem dar vida a uma cidade - com a sua juventude, vitalidade, espirito de iniciativa. E a cidade retribui muito bem, acolhendo-os da melhor maneira. Um Campus Universitario muito grande e agradavel, cheio de bonitos edificios, antigos, mas bem cuidados acolhem a maior parte dos cursos. Um bem estruturado complexo desportivo (onde podemos encontrar a sede dos 'Blues', a equipa de Football Americano da Michigan University) permite a pratica de desportos tao distintos como o futebol americano, o basketball ou o soccer. E claro, como toda a boa cidade universitaria americana, esta tambem repleta das famosas fraternidades elitistas - as Delta-Alfa-Teta-Phi-e-mais-nao-sei-que-outras-letras-gregas. Um conceito interessante, mas que nunca compreenderei na totalidade.

Para que possam apreciar voces mesmos, aqui ficam umas imagens:






E' claro que foi inevitavel, no meio de tanto ar universitario, recordar os tempos do ISEG, os tempos em que nao tinhamos grandes responsabilidades, os ultimos dias de 'dolce fare niente' que se nos permitiu gozar. Bons tempos! Mas disso falarei em mais detalhe um destes dias.

sábado, março 10, 2007

Vestigios de Portugal

Quando se esta' longe do pais natal, ainda para mais numa zona sem qualquer influencia ou vestigio portugues (como e' a que me encontro), cada vez que se vislumbra algo que nos faz lembrar o nosso pais, e' sempre razao para grande excitacao. Durante o tempo que aqui tenho estado (ja' la' vao 4 meses, feitos hoje!), esses momentos tem sido escassos, para nao dizer inexistentes.

Hoje, enquanto fazia mais umas compras (ha' que ajudar a economia aqui da zona, pois entao!), entrei numa loja, igual a tantas outras. Como musica ambiente, cantava uma bela voz feminina, a que nao liguei de todo. Contudo, la pelo meio, a senhora diz a palavra 'Saudade'. E eu: "Pera la', que isto de 'saudade' so' existe na minha lingua, e em mais nenhuma. Isto e' Portugues, de certeza!" E nao que e' que era mesmo? Mariza, ela propria, com todo o seu vozeirao, a cantar 'A Thousand Years' com Sting. E' claro que fiquei feito parvo ali a ouvir a musica, com um sorriso inexplicavel nos labios, com vontade de dizer a toda a gente: 'Estao a ouvir? E' a Mariza! E' la' do meu pais! Canta bem, nao canta?'. Pois canta.

E continuei, de loja em loja, a' procura de algo mais em que gastar os dolares. Nao sei a que proposito, dou comigo a passar pela zona da roupa interior masculina de uma loja banal. Eis senao quando, la vejo pendurado num escaparate o belo do boxer, com a etiqueta "Made in Portugal". Bem, aqui a minha reaccao foi um pouco diferente: "Entao querem la ver que aqui somos conhecidos pelo pais que faz as cuecas dos americanos?" Peguei noutras pecas para ver se tambem produziamos as camisolas interiores, os slips ou pijamas. Nao. E' mesmo so' os boxers - tudo o resto vem da Costa Rica. Resumindo, so' servimos para fazer boxers, nada mais. Nao sei se e' bom ou mau, mas foi interessante ver a etiqueta 'Made in Portugal' por estas zonas. Esperava ver referencias a Portugal em algo mais obvio, estilo vinho ou cerveja, mas nao - foi na musica e na roupa... e as duas num so dia! Muito positivo! Mas ainda nao perdi a esperanca de ver uma 'Super Bock' numa qualquer mesa de um qualquer restaurante aqui da zona.

Por falar em Portugal, estou de regresso ja esta semana. Bom. Muito bom.

quinta-feira, março 08, 2007

O Valor do Conhecimento

Estou de volta, recuperado. Nao e' uma febrezita que me derrota... mas la que custou, custou. Bem, do mal o menos - sempre deu para passar uns dias em casa a fazer... nenhum! E e' tao bom fazer passar o tempo sem fazer nada... Mas nao e' isso que me traz aqui hoje. Enquanto estive de molho, naturalmente, vi bastante televisao. E no meio de tanta TV pude apreciar a estreia de mais um belo programa, mais precisamente, cum concurso. 'Are you smarter than a 5th grader? e' o titulo e traduzido da' qualquer coisa como 'E' voce mais esperto que um aluno do 5 ano'?

A mecanica do concurso e' estupidamente simples. Um concorrente e' colocado perante uma serie de perguntas sobre materias que se aprendem na escola entre o primeiro e o quinto ano de escolaridade. Historia, Matematica, Gramatica, Estudos Sociais, Ingles sao alguns dos temas. Juntamente com o concorrente, esta' um grupo de alunos que vai respondendo tambem as questoes que sao colocadas, podendo servir de ajuda ao concorrente, caso este nao saiba ou nao esteja seguro da resposta. Parece simples, nao parece? Pois. E se eu vos disser que o premio para quem responda acertadamente as 10 pergntas e' de... 1 milhao de dolares? Isso mesmo. 1 Milhao. Se calhar ja nao e' tao simples, pensam voces.

A verdade e' que, por muito que ja tenhamos esquecido do que aprendemos na primaria, ha sempre coisas que ficam. Nao se esquece, por exemplo, o nome dos rios de Portugal, a tabuada, o nome do primeiro rei de Portugal... ou esquece? Adiante. Quando postos a' prova em questoes basicas - estilo: 'Quanto e' 5 vezes 2?' , os concorrentes patinam a' grande, fazendo figuras tristes. Demaisado tristes. E nao se pense que sao pessoas sem escolaridade que por la passam. Nao, estamos a falar de licenciados, professores, universitarios, malta que queimou as pestanas durante anos, mas que nao sabe por exemplo quem foi o primeiro presidente americano a ser exonerado. Os miudos, claro, tem as respostas sempre certas - pode ser truque da producao, ou podem os miudos mesmo saber as respostas. O resultado final proporciona momentos hilariantes, como nao poderia deixar de ser, quando estamos a ver outros a fazerem figuras ridiculas. Ora vejam aqui um exemplo:





A questao aqui e' simples - sera' tambem este o espelho da sociedade americana? Uma sociedade que sempre se mostrou fechada ao exterior, superior as restantes, pouco sabedora de realidades estranhas, e que estara' agora a revelar-se tambem ela pouco culta no que diz respeito ao que de mais basico que se pode aprender? E' bastante provavel. Mas sera este um problema exclusivo dos americanos? Nao me parece. Infelizmente, penso que sera algo mais ou menos generalizado. Sempre gostava de ver os tugas neste concurso... havia de ser giro!
Programas como este fazem-nos pensar no valor que de facto tem o que aprendemos. Mais do que isso. Faz-nos pensar no conhecimento que consideramos de mais valor e que de uma forma ou de outra resolvemos guardar nos nossos arquivos. De que vale saber a tabela periodica quando nao se sabe qual a ave que poe os maiores ovos do mundo? Ou de que proveito e' ser-se conhecedor dos codigos legais quando nao se consegue soletrar a palavra 'oftalmologista'? Sera' mais precioso saber projectar uma ponte do que saber quantos cantos tem os Lusiadas? E' discutivel. Eu diria que nao. Para mim, o verdadeiro conhecimento nao esta nas grandes erudicoes. Esta nas coisas menores, simples, elementares, aquelas de que ninguem fala, ou que ninguem considera importantes.
Parecendo que nao, sao essas que nos podem fazer ganhar um milhao de dolares.

sexta-feira, março 02, 2007

De molho.

E' como me encontro desde ontem. Em casa, de pijama vestido, acompanhado por uma amiga que ja nao me visitava ha' anos: a Amigdalite. Eu nao aprecio muito as visitas dela, deixam-se sempre de rastos, com febres perto dos 40 graus e com a sensacao de que me passou um comboio por cima. Enfim, ela insistiu em aparecer na quarta feira e eu nao tive argumentos suficientes para lhe dizer que nao. De maneiras que nao tenho ido trabalhar. Segunda feira vai ser um dia interessante - com toda a gente de volta de mim, mortinhos por perguntar-me tudo aquilo que nao puderam perguntar estes dois dias. Vai ser giro. Ossos do oficio...

Mas uma coisa interessante resultou deste mau estar generalizado. Apos tentar, sem sucesso, baixar a febre, nao tive outra hipotese senao dirigir-me ao hospital mais proximo. Depois de me informar onde me devia dirigir, la percebi que aqui a coisa funciona de varias formas - existem os hospitais, como nos os conhecemos, grandes, com montes de especialidades e potencialidades; e depois existem as 'Walk in Clinics', que e' como quem diz Centro de Saude, mas com qualidade, onde sao tratadas as pequenas urgencias, mas onde ha tambem meios para fazer Raio-X ou analises.

La fui. Ao entrar na sala das urgencias, parecia que estava a entrar numa clinica privada. Muito bem arranjada, com sofas confortaveis, e ambiente acolhedor. Inscrevi o meu nome numa lista de presencas, 10 minutos depois fui chamado para fazer a ficha. Nesse momento, para alem dos dados pessoais e do seguro, perguntam logo os sintomas. Caso seja necessario, mandam-nos logo para as analises, mesmo antes de entrarmos. O mesmo se aplica ao R-X. Interessante. Ao menos, enquanto se espera, sempre se vai fazendo alguma coisa. Os meus sintomas nao necessitavam de testes adicionais, pelo que fui esperar na sala.

Meia hora depois fui chamado. Nada mau, pensei. Se fosse no hospital de Setubal, demorava em media, 3 horas, para depois ter uma consulta de 3,5 minutos. La entrei para uma sala de observacao. E aqui e' que a coisa se torna interessante. Primeiro veio uma enfermeira tirar os sinais vitais - febre, pressao arterial, pulsacao, historial medico. Passados uns minutos, veio uma PA (Physician Assistent - uma coisa intermedia entre medico e enfermeira) e um Medical Student (que parecia ter vindo da escola secundaria), avaliar os sintomas, investigar tudo e mais alguma coisa. Para terminar, veio o medico, fazer as mesmas perguntas, e investigar as mesmas coisas. Ou seja, num espaco de 20 minutos, fui visto por 3 pessoas diferentes. Em Portugal tenho serias duvidas que isto acontecesse, nao sei por que.

A medicacao e' receitada de modo um pouco diferente do que estamos habituados. Aqui receitam-se principios activos e nao medicamentos. Ou seja, em vez de se trazer uma receita com 'Ben-u-ron', traz-se apenas o principio activo - paracetamol, amoxicilina, penicilina, etc - e o numero de comprimidos que se deve tomar. Depois vai-se ate a' farmacia aviar a receita e sai-se de la com um frasquinho laranja, como se ve nos filmes, com o nosso nome, morada, nome do medicamento e modo de tomar (aqui e' absolutamente ilegal 'emprestar' a' pessoa B qualquer medicamento que tenha sido receitado a' pessoa A). A minha caixinha laranja tem este aspecto:

E pronto. E' assim a vida. E' esperar que passe e que as drogas facam efeito depressa. Por falar nisso, esta na hora de mais uma dose.